Quem somos?

Os Coletivos Jovens de Meio Ambiente, ou somente CJs como são popularmente conhecidos, são grupos informais que reúnem jovens representantes ou não de organizações e movimentos de juventude. Tem como objetivo envolver-se com a  questão ambiental e desenvolver atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente e qualidade de vida.

Esses coletivos são rede sociais locais, para articular pessoas e organizações, circular informações de forma ágil, pensar criticamente o mundo a partir da sustentabilidade, planejar e desenvolver ações e projetos, produzir e disseminar propostas que apontem para sociedades mais justas e equitativas, dentre outras ações e realizações.

Os Coletivos Jovens foram inicialmente um meio de garantir a participação da juventude na organização de todo o processo da I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e na construção de políticas públicas na área social e ambiental, com voz e voto nas tomadas de decisão, coerência com posturas éticas de juventude, com jovens e para jovens, interação e parceria entre jovens e instituições que compunham as comissões organizadoras nos estados, etc.

São três príncipios básicos que orientaram a criação dos CJs e orientam até hoje sua atuação:

  • Jovem Educa Jovem: papel de protagonismo da juventude. Esse conceito representa nada mais do que um determinado grupo de pessoas, no caso o próprio CJ, assumindo-se enquanto uma comunidade que atua aprendendo e que aprende atuando, sem necessariamente depender de agentes externos para tutorar ou conduzir esse processo.
  • Jovem Escolhe Jovem: são os próprios jovens os mais indicados para tomarem decisões relativas a processos de escolha, sem a interferência de indivíduos e/ou organizações do chamado mundo "adulto".
  • Uma Geração Aprende com a Outra: toda atuação social, e a causa à qual ela se remete, encontram-se dentro de um processo histórico. Quem embarca em algum engajamento em prol da vida, do planeta, da humanidade sempre está de alguma maneira dando continuidade a um processo acumulado ao longo de anos por diversas outras pessoas.
A situação  atual desses CJs é animadora, contando com pessoas engajadas, em geral pertencentes a alguma organização social, cultural e/ou ambiental e com disposição para prosseguir atuando na perspectiva socioambiental. Há uma percepção geral de poder contribuir para a construção de sociedades sustentáveis com a clareza de que há uma longa camihada até que alcancemos esse patamar.